sábado, 31 de janeiro de 2015

A loucura do Progressismo


O jeito progressista de ser tem avançado no desmanche da originalidade da obra. Esquenta-me a muringa quando alguém diz que agora não somos como antes e que tudo é diferente conforme o andar do Mundo. Então me pergunto: antes eram ruim ou bom? Se era ruim, porque durou tanto e chegou tão intrépido aos nossos dias? Se era bom, porque mudar? 

A sede por mudanças pode causar ruptura com a base fundamental. Ao que entendo, todo fruto deve sua doçura ou azedume aos dotes provindos dos ramos e estes de suas raízes. De forma que nem o fruto ou os ramos podem dizer que agora não precisam mais da raiz que está escondida por debaixo da terra do tempo. 

Não é porque não estamos vendo a raiz que ela agora não tem mais valor e não precisa ser lembrada. Não, a raiz não está velha pelo fato de estar oculta no tempo ou por estar antes de nós. O ramo ou o fruto que se separar da raiz morrerá e não mais terá efeito sua vida e seus discursos progressistas não terão força e este não poderá mais recorrer a raiz que tanto quis se separar dela. 

O progressismo é um desatino, é um seguir cegamente para mares revoltos sem bússola, remo, vela, farol e um bom experiente marinheiro. O que os Antigos frutuosamente faziam tornam o remédio para os problemas Novos.

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