terça-feira, 30 de agosto de 2016

Partido liberal quer o Estado tão menor que disputará a prefeitura de uma única capital


O Partido Novo foi a primeira iniciativa liberal a ganhar corpo no Brasil após a virada do milênio. Se tem o mérito do resgate de ideais sumidos em decorrência do forte bombardeio do autoritarismo esquerdista, peca por demonstrar pouca habilidade no jogo político. Um exemplo é a nota trazida por Lauro Jardim em O Globo: este ano, a sigla só terá candidato a prefeito em uma única capital.

Trata-se de Carmen Migueles, professora da FGV, que buscará a prefeitura do Rio de Janeiro. Nas demais, nenhum nome foi aprovado no processo seletivo.

É, no mínimo, um desperdício de oportunidade. Ainda que disputassem para perder, como deve ser o caso carioca, toda a visibilidade gerada por uma campanha mirando um cargo no executivo poderia ser útil para fazer deputados em 2018. Não à toa, os parcos liberais brasileiros migram aos poucos para o PSL.

Se o Partido Novo quiser um dia ser grande, precisa mostrar mais serviço do que isso. De qualquer forma, boa sorte a eles.

Fonte: Apyus

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