quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Porquê ser um Monarquista?


O Príncipe-Herdeiro é, desde a infância, preparado para sua função, é educado e recebe formação específica de longo alcance, é iniciado no exercício de sua função, durante anos, por seu pai. Durante anos a fio ele exerce numerosas missões diplomáticas, assume compromissos públicos e participa de recepções oficiais. É, ademais, assessorado por diversos conselheiros políticos. Está, pois, sempre perfeitamente a par da atualidade nacional e internacional.

O povo o conhece desde seu nascimento e o acompanhou durante todo o seu crescimento, em sua lenta maturação. Não é um indivíduo que aparece de repente, ninguém sabendo bem de onde veio.

O rei está acima de todas as querelas, mesquinharias, corrupções e rivalidades dos partidos políticos. Nessa matéria, ele é totalmente isento. Sendo de todos, ele pode, verdadeiramente, ser o representante de seu povo, ou melhor, a personificação dele. Seria impensável um rei partidário. Ele está fora e acima dos partidos.

Um rei é recebido e acolhido, porque ele nos é dado. Normalmente, isso se dá sem contestação. Não é o resultado matemático de uma implacável, feroz e mortífera batalha eleitoral, que custa somas exorbitantes, nas quais os candidatos apregoam promessas falaciosas (que, sabe-se muito bem, não poderão ser cumpridas) e metralham seus adversários, sujando-os com maledicências e calúnias, já que nessa guerra todos os golpes baixos são permitidos. Isso envergonha um país.


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Por que restaurar a monarquia? Quais os defeitos do sistema republicano?
O objetivo da monarquia é criar na nação o clima de uma grande família, estimulando as qualidades do povo e inibindo suas más tendências. Há uma grande diferença entre a moralidade pública dos tempos do império e dos dias atuais. Ruy Barbosa, que redigiu o decreto que proclamou a república, depois se arrependeu do que fez. Dizia que enquanto na monarquia havia uma escola de estadistas a república era uma praça de negócios.


Na época havia mais liberdade de imprensa e uma democracia mais autêntica. Havia quatro poderes, Executivo, Legislativo, Judiciário e o Moderador, conduzido pelo imperador que dava a harmonia entre os poderes. Hoje o Executivo é quem manda. Além do mais, constitucionalmente, o imperador tinha menos poderes que o presidente da república tem hoje. Tinha grande influência, isso sim, principalmente para o bem. No Brasil, a república fracassou. Basta ver os atuais escândalos e o caos político em que vivemos.

O governo brasileiro dá algum tipo de ajuda financeira aos príncipes herdeiros?

Nada. Quando a república foi proclamada o governo confiscou todos os bens da família real. O processo mais antigo da Justiça brasileira é o nosso, pois a princesa Isabel tinha um bem pessoal que era a sua residência, hoje o Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro. Pedimos reintegração de posse em 1891, então o processo já dura 120 anos.


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Pessoas normais não aceitam ilicitudes como "vantagem"

O rei não ganha nada com corrupção, pelo contrário, só perde. Não só perde dinheiro, como perde poder. E esses fatores são poderosos motivos para que o monarca se disponha a combater pessoalmente a corrupção.

Já na república, dá-se o inverso. A corrupção é a fonte financiadora das riquezas pessoais e das eleições políticas. Pedir ao político republicano que a combata, é pedi-lo para não se enriquecer e não conseguir o dinheiro que ele precisará para financiar a próxima eleição. Isso sim é utopia !

É por isso que as monarquias são mais honestas que as repúblicas. Quando o Rei é uma pessoa normal, ele objetiva enriquecer a Nação. Para atingir essa finalidade, ele faz o que deve ser feito e todos ganham com isso. Na república, especialmente a presidencialista, quando o presidente busca se enriquecer e ficar mais poderoso, todos perdem…

Veja o Ranking da Corrupção Global 2011. Monarquias são mais honestas, repúblicas mais corruptas. É estatístico.

Projetos de longo prazo são favorecidos pela Monarquia

Numa monarquia, os projetos de longo prazo tem mais probabilidade de serem feitos. É interesse pessoal do monarca que sua dinastia fique no poder. E, claro, como o “dinheiro é dele e do povo”, ele pensa duas vezes antes de gastá-lo. Já na república, para quê acabar obras e deixar a casa em ordem para o partido inimigo ? Para quê pensar duas vezes antes de gastar o “dinheiro dos outros” ? Para que planejar o país daqui a 50 anos se o que interessa é a próxima eleição ?


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Como Vossa Alteza analisa a derrota na campanha monárquica durante o Plebiscito Nacional de 1993? Problemas com a campanha ou os brasileiros não estavam preparados para o retorno da monarquia?


D. Bertrand: Na realidade, o Plebiscito de 1993 não foi uma derrota, foi uma primeira vitória dentro de uma longa trajetória. Tínhamos tudo contra nós. Tivemos noventa e nove anos de direitos políticos cassados. A república nasceu prometendo no Artigo 7.º de seu Decreto n.º 1 [1] que o povo seria consultado num plebiscito se de fato queria a república ou preferiria continuar com a monarquia. Ao invés, no decreto de 23 de Dezembro de 1889 [2], a república pôs fora-da-lei os monarquistas, que os cariocas chamaram de o “decreto-rolha”. A partir da primeira constituição republicana de 1891, foi instituída a “Cláusula Pétrea”, proibindo qualquer atividade monárquica. Esta cláusula só caiu na atual Constituição, de 1988. Tínhamos contra nós toda a máquina governamental, toda a grande mídia nas capitais e não tivemos tempo para nos articular nos cinco anos que foram dados, da promulgação da Constituição ao plebiscito de 1993. Além do mais, a campanha estava indo muito bem até a mudança da data, de 7 de Setembro para 21 de Abril, abreviando nosso tempo. Apesar disso, tivemos 13% dos votos válidos, o que é um resultado muito bom. Se tivesse havido tempo para uma campanha de conscientização, com certeza o resultado seria outro. A prova é que em todos os debates em que monarquistas enfrentaram republicanos em pé de igualdade – num centro comercial, nas universidades, nos colégios, nos sindicatos, nos partidos políticos –, em que depois se fazia um plebiscito simulado, vencia a monarquia. Se houvesse um hipotético telão, em que todos os brasileiros simultaneamente vissem um debate nacional entre monarquia e república, provavelmente a monarquia teria vencido. Faltou tempo para uma campanha de esclarecimento mais profundo para o povo.

Abaixo alguns vídeos em defesa do Monarquismo, com vasto esclarecimento.























Fontes: http://nemeth-torres.blogspot.com.br/2015/01/entrevista-sua-alteza-imperial-e-real.html


http://monarquiadepedro.blogspot.com.br/2014/03/por-que-sou-monarquista.html4

http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com.br/2011/10/entrevista-de-dom-bertrand-de-orleans-e.html

http://juventudemonarquista.blogspot.com.br/2013/06/porque-defender-monarquia-no-brasil.html

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