quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Quando a Globo interrompe o discurso reacionário, golpista e manipulador


Praticamente desde a sua fundação, a Rede Globo é acusada de ser uma emissora “reacionária, golpista, elitista, fascista, de Direita, etc e etc. Dizem até que quem critica o governo de Dilma Rousseff e lota as ruas está sendo manipulado pela Vênus Platinada. Se é verdade que a emissora deu guarida ao Regime Militar, também é verdade que dei apoio a praticamente todos os presidente que vieram depois da redemocratização (talvez a exceção seja Collor em seus últimos momentos). De qualquer forma, é estranho ouvir essa repetição. Como assim é conservadora? Esse discurso é estranho, e não pela história ilibada da Rede Globo (na verdade a história da emissora não deve ser motivo de muito orgulho).

Não foi na Globo que esse programa feito por gente inteligentinha da fina flor progressista do Leblon insinuou que parte dos brasileiros pensa com o intestino?

E quando o mesmo programa ironizou os protestos contra a presidente afirmando nas entrelinhas que todos os que protestavam contra o governo queriam um golpe militar com o “Festival Internacional do Coxinha”?



Ou quando essa novela quis fazer proselitismo da causa LGBT.

E nessa resolveu ofender evangélicos

Decadência, 1995

Exatamente o mesmo que fez aqui, afirmando que todos são violentos, fanáticos e retrógrados.



Aliás, novelas são especialidade da Globo. Seus criativos diretores e roteiristas dominam o gênero do folhetim com tanta maestria que consegue até conceber coisas inimagináveis como comunistas bonzinhos.


Joia Rara, 2013
E são todos galãs.


Esperança, 2002


As novelas tem até políticos modelos. Quem já assistiu O Rei do Gado lembra de como o Senador Caxias era idealizado. O personagem era honesto, austero, incansável e só falava em justiça social, reforma agrária e estatização da produção.



Leia mais aqui

Fonte: O Reacionário

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