segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Vice de Chalita e a descriminalização do aborto

"Deus respondeu a Moisés: “EU SOU AQUELE QUE SOU”. E ajuntou: “Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) EU SOU envia-me junto de vós.”" (Ex 3,14)
Está ai acima um versículo pouco pregado ou pouco refletido. Se numa Catequese, alguma criança perguntar um maior esclarecimento sobre "Eu sou aquele que sou", muitos catequistas vão pedir um maior tempo para a resposta ou dizer que não sabem mesmo como explicar.  Mas, nós somos aquilo que somos e não somos aquilo que NÃO somos (continua do mesmo jeito né?), mas podemos entender que se somos aquilo que nossa alma inspira e que nossas palavras dizem, então somos aquilo que apontamos ser e não aquilo que as alterações oportunistas movidas pelos ventos materialistas nos oprimem a ser.  Deveremos ser originais.
Na política, os personagens não são aquilo que são. Veja que Gabriel Chalita tantas vezes disse ser a favor da vida, mesmo apoiando a Dilma que disse abertamente duas posições diferentes sobre aborto, sem se sustentar como uma pessoa verdadeira. O 'provida' Chalita que não demonstrou um verdadeiro combate contra o aborto, agora tem como vice a senhora Marianne Pinotti que em entrevista a Folha se assemelha a Dilma (parece que leu alguma cartilha dilmista).
Poder Online – A senhora é a favor do aborto?
Marianne Pinotti – Nenhuma pessoa em sã consciência é a favor do aborto. Não sou a favor do aborto, mas não podemos fechar os olhos para os cerca de um milhão de abortos que são feitos no Brasil todos os anos, clandestinamente. Ser a favor ou não ser nem vem ao caso, não sou a favor, mas a gente não pode criminalizar a mulher que desesperada em tantas situações acaba optando por esse caminho. Temos de acolher essas mulheres e prevenir para que isso não aconteça. Uma coisa fundamental é a orientação de nossas adolescentes, porque grande parte desses abortos clandestinos é de adolescentes que não tiveram uma orientação correta.
Poder Online – A senhora conduziria essa bandeira da descriminalização?
Marianne Pinotti – Não vai ser papel da vice-prefeita. Se eu fosse ser deputada talvez pudesse ir por esse caminho. Mas é preciso organizar isso na Prefeitura, uma orientação sexual, de anticoncepção… que é uma missão do SUS. Que os postos de saúde, que os agentes comunitários de saúde, programa saúde da família façam isso com a população toda e que a gente possa diminuir esses níveis de gravidez na adolescência que temos demais e fazer com que o planejamento familiar diminua essa tragédia que temos hoje.
Do blog: fratresinunum

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