quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Dilma parte para o escracho absoluto ao vetar voto impresso

Poucos acreditam nas urnas eletrônicas Smartmatic, utilizadas no Brasil e na Venezuela. Em ambos os países, criou-se a piada escrota de votações unicamente eletrônicas, nas quais o eleitor sequer pode visualizar um recibo. Quer dizer, algo sem o menor valor em termos de provas. Para que voto voltasse a ter uma real validade precisaríamos do retorno das urnas tradicionais de papel ou da utilização de urnas eletrônicas com um voto impresso a ser depositado na urna. Ambas seriam auditáveis.

Em total desrespeito pelos direitos humanos (tanto que a questão já deveria ter sido levada ao Tribunal de Haia), o Brasil tem mantido urnas eletrônicas há vários pleitos. Pois neste ano o Congresso resolveu corrigir esta aberração ao exigir que o voto passasse a ser impresso. O que Dilma faz? Veta a proposta já aprovada com uma desculpa canalha, conforme mostra o Antagonista:

Dilma Rousseff vetou a adoção do voto impresso que havia sido aprovada pela Câmara. A petista alegou que a implantação do sistema de conferência de votos associado a urnas eletrônicas custaria R$ 1,8 bilhão para as próximas eleições.

Se não fosse o custo, Dilma arrumaria outro motivo para evitar dar mais transparência à votação eletrônica.

A desculpa de “aumento de custo de R$ 1,8 bilhão” é uma ofensa. É cuspe na cara do povo mesmo. Esse valor não dá aquilo que o governo gasta com publicidade estatal nos meios de comunicação. Na verdade, com sua atitude Dilma mostra que o PT está morrendo de medo de disputar as eleições de 2016 sem as urnas unicamente eletrônicas.

Precisamos exigir que o Congresso derrube mais essa afronta de Dilma, que já ultrapassou todos os limites da falta de dignidade.

Fonte: Luciano Ayan

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