quarta-feira, 18 de março de 2015

Minas Gerais. Comunidades terapêuticas cobram recursos do governo


O atraso no repasse de verbas a comunidades terapêuticas foi debatido nesta terça-feira (17/3/15) em reunião da Comissão de Combate e Prevenção ao Uso do Crack e Outras Drogas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Usuários, dirigentes, funcionários e familiares lotaram o Auditório da ALMG para pedir a intervenção dos deputados para solucionar o problema, já que o atraso nos pagamentos estaria inviabilizando o funcionamento dessas instituições.

As verbas são repassadas por meio de convênios celebrados na chamada rede complementar, com 28 entidades que recebem verbas federais e estaduais, e ainda por meio do cartão Aliança pela Vida, com 77 entidades que recebem repasses estaduais. Em cada entidade são cerca de 15 vagas nesses dois programas, envolvendo 12 mil famílias, com repasse aproximado de R$ 1 mil mensais por usuário. Como algumas entidades não recebem desde dezembro e outras desde janeiro, não há uma estimativa do valor total de pagamentos atrasados, mas a cifra já é milionária. A informação é de que o atraso na aprovação do Orçamento do Estado teria dificultado os repasses, já que o Executivo é responsável por gerenciar todos os pagamentos.

O vice-presidente da comissão, Missionário Márcio Santiago (PTB), fez um apelo ao bom senso de todos. “Não estamos falando de dinheiro para obras, mas para salvar vidas. Questões políticas não podem atrapalhar esse trabalho”, criticou. Na mesma linha, o deputado Felipe Attiê (PP) cobrou uma votação rápida do Orçamento 2015, de modo a agilizar o pagamento dos repasses atrasados. “Toda uma família desaba quando tem um filho envolvido no mundo das drogas”, lembrou.

Fonte: ALMG

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