Redação Clarín em Português
Três das principais centrais sindicais do país convocaram o protesto para esta quinta-feira, 10 de abril. Entre os setores que anunciaram que vão aderir à greve destacam-se: transporte público, aereo e de limpeza urbana.
A greve foi convocada pela CGT Azopardo (Central Geral dos Trabalhadores), linha opositora, liderada pelo sindicalista Hugo Moyano, pela CGT Azul e Branco, liderada por Luis Barrionuevo, e ainda pela CTA (Confederação dos Trabalhadores Argentinos), liderada por Pablo Micheli.
A expectativa, nesta terça, 8 de abril, é de alta adesão ao protesto que tem várias bandeiras. Mas a inflação é a principal delas, segundo Moyano.
A greve apresenta-se como desafio para o governo da presidente Cristina Kirchner que reconheceu a alta de preços que vinha sendo maquiada pelo INDEC (Instituto Nacional de Estatísticas e Preços, equivalente ao IBGE) desde 2007.
O FMI tinha exigido uma nova metodologia para o cálculo inflacionário. O novo dado significou o reconhecimento de que o índice é um dos maiores da América Latina - na América do Sul perde apenas para a Venezuela.
Para economistas argentinos, como Miguel Bein, os salários vinham ganhando - "de longe" - a batalha contra os preços. Mas o quadro, disse, mudou a partir deste ano.
Fonte: http://www.clarin.com/br/Greve-Argentina-desafio-Cristina-Kirchner_0_1116488648.html
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