segunda-feira, 14 de abril de 2014

Prof. Felipe Aquino. Cuba retrocedeu após a revolução comunista

Por Prof. Felipe Aquino 

Muitos vivem em extrema pobreza


Assim Fidel Castro impôs a "Revolução" Comunista em Cuba e colocou o País na esfera da influência da antiga URSS. Com o fim desta, em 1989, e o fracasso do comunismo-marxismo, Cuba foi praticamente abandonada pela Rússia que, em crise, passou a sofrer a terrível falta de petróleo e de outros bens.

As pessoas que sempre tentaram deixar Cuba, para viver em liberdade em Miami e em outras cidades nos EUA, sempre foram proibidas de fazê-lo, e muitas foram mortas ao tentar fugir do País. Ainda hoje, os cubanos, que tentam implantar um regime democrático em Cuba, são perseguidos.

Há uma massificação para uma sociedade marxista; as pessoas são levadas a pensar que a única saída é o comunismo. Ressalta-se como tática, a filosofia dos heróis nacionais, atuais e do passado, que fizeram a "Revolução", usada como palavra mágica. Por "revolução" pode-se entender o mesmo que bem-aventurança para o cristão. O pensamento do regime afirma que, como disse um médico que lá esteve: "felizes os revolucionários (marxistas), porque criarão o paraíso terrestre para o homem, prescindindo da ilusão de um Deus e de uma vida sobrenatural".

Por outro lado, noticiou o jornal "Folha de São Paulo" de 06 maio 2006, que o presidente de Cuba, Fidel Castro, tem uma fortuna avaliada em US$ 900 milhões, e é o chefe de Estado não-monárquico mais rico do mundo, ficando à frente das rainhas da Inglaterra e da Holanda. E segundo a revista de negócios "Forbes", o ditador ocupa o sétimo lugar da lista dos dez chefes de Estado mais ricos do mundo. No ano passado, Fidel já havia aparecido na lista da revista. O ranking é liderado pelo rei saudita Abdula Bin Abdulaziz (US$ 21 bilhões), seguido pelo sultão de Brunei (US$ 20 bilhões) e vários outros monarcas de países do golfo Pérsico. Fecham a lista a rainha Elizabeth (US$ 500 milhões) e a rainha Beatriz, da Holanda (US$ 270 milhões). É muito difícil compreender como o ditador acumulou esta riqueza imensa em 40 de ditadura, num País onde o povo tem falta de muitos bens e não tem liberdade.

Segundo o bispo Dom Emilio Aranguren Echeverría, bispo de Cienfuegos e secretário-geral da Conferência de Bispos Católicos Cubanos, 10% da população vive em um estado de bem-estar; 40% «sobrevive»; 30% vive na necessidade e 20% na pobreza extrema. (Zenit, 12maio 2004).

E segundo a Revista "VEJA" ('A revolução no escuro – 18 maio 2003'): "Cuba vive hoje uma crise de energia elétrica como não se vê desde os anos 90, quando o fim da mesada soviética deixou os cubanos literalmente no escuro. Cada bairro de Havana fica sem energia das 19 horas à meia-noite pelo menos três vezes por semana. Nos demais dias, falta luz de manhã ou à tarde. Com suas cinco horas diárias de blecaute, a capital é favorecida, pois em cidades do interior o período sem eletricidade chega a 18 horas por dia. Hotéis estatais e 120 fábricas espalhadas pela ilha simplesmente fecharam as portas. A jornada de trabalho diária foi reduzida em meia hora e o horário de verão, esticado por mais um ano. A falta de luz evidencia a precariedade da economia cubana, quase meio século depois da revolução comunista. Nesse período, Cuba caiu da oitava para a 11ª posição entre os países latino-americanos em produção de energia elétrica por habitante. A propaganda cubana alardeia certas "conquistas da Revolução" e costuma descrever a Cuba pré-revolucionária como um País miserável.

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Fonte: Canção Nova

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