sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

UCHO. Sem temer acusados, Romeu Tuma Júnior afirma que livro-bomba traz “apenas o que vi, não o que ouvi”

Sem medo – Como era de se esperar, a reação dos petistas diante da enxurrada de denúncias que é o livro do delegado Romeu Tuma Júnior e do jornalista Claudio Julio Tognolli – Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado” – não poderia ser outra que não a de desqualificar a obra. Começando por Tuma Júnior, o fato de ter ser delegado lhe dá conhecimento suficiente sobre o que representa uma denúncia sem prova. No caso de Tognolli, trata-se de um jornalista competente e com larga experiência em jornalismo investigativo. Sendo assim, a dupla não cometeria o equívoco de denunciar a esmo.

Profissionais de comunicação que costumam rezar pela cartilha do Palácio do Planalto, assim como vez por outra são agraciados com milhares de mimos, começam a questionar temas relacionados ao livro. Um dos questionamentos refere-se à demora do delegado em denunciar fatos que são considerados crimes graves. Cada um sabe o momento certo de fazer determinada denúncia, principalmente conhecendo um inimigo feroz e covarde como o PT. Se a denúncia demorou a surgir, é porque o conjunto de fatos alongou a coletânea de provas. Enquanto os crimes constantes das denúncias não prescreverem, a denúncia pode ser feita a qualquer tempo, pelo menos sob a ótica da legislação brasileira.

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