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quinta-feira, 3 de novembro de 2016
As más escolhas do Eleitor carioca marcou a história.
As Eleições municipais de 2016 do Rio de Janeiro vai servir de escola para muitos estudantes, pesquisadores e para o eleitorado por inteiro. Qualquer conferencista ou professor poderá usar os maus e bons exemplos de uma só eleição de dois turnos, onde no primeiro o Eleitor carioca votou horrivelmente com táticas incorretas e sem rumo, não sabendo exatamente em quem votar. Fez a pior escolha deixando para a etapa final, dois péssimos candidatos.
O outro exemplo bom, mas nem tanto, bom apenas por amenizar o primeiro péssimo caso, é que entre os dois indigestos candidatos, o Carioca conseguiu escolher o menos pior, conseguiu em tempo corrigir um erro que poderia ficar caro e sem conserto por décadas.
Aglutinaram os candidatos Crivela e Freixo para o segundo turno, e com tempo, conseguiram extrair o Freixo e toda sua turma colaboradora do crime.
Assim constituiu-se no Rio de Janeiro um capitulo em uma aula de ciência política, ou pode ter-se criado um alerta para o resto do Brasil de que não temos qualidade alguma
para votar, escolher e exigir. Mas na pior das hipóteses, sabemos correr da morte iminente para obter um pouquinho de tempo para respirar.
O Rio usou no primeiro turno a ousadia insana e irracional de ser progressista, mas no final, ao ver o perigo de um presente tenebroso e um futuro infernal, procurou ser um pouco conservador para consertar uma pintura que retrataria as trevas. Agora adiou o novo Céu, mas não o impediu de ser possível!
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