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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
A Biblioteca Vaticana assina protocolo com a Sérvia e com Países comunistas
O bibliotecário Mons. Jean-Louis Brugues também assinou recentemente acordos com Cuba e China para estabelecer uma cooperação com as bibliotecas de Estado
ROMA, 22 de Dezembro de 2014 (Zenit.org) - A Biblioteca do Vaticano assinou recentemente um protocolo com a Biblioteca Nacional da Sérvia, que prevê a troca de publicações, conhecimentos e competências no domínio da coleta, armazenamento, elaboração e proteção dos materiais de biblioteca.
Um fato de importância histórica que também contribui para o fortalecimento da relação entre o governo sérvio e a Santa Sé e entre a Igreja Ortodoxa e a minoria católica no país.
Mons. Jean-Louis Brugues, bibliotecário da Santa Igreja Romana e arquivista do Arquivo Secreto Vaticano, em entrevista à Rádio Vaticano, destacou que diplomacia, ecumenismo e nova evangelização também passam através da cultura, especialmente da relacionada com o livro.
Além do protocolo com a Sérvia, Bruguès está por dentro de importantes missões em vários Países do mundo para ratificar interesses e acordos de cooperação com várias bibliotecas de Estado, entre as quais a de Cuba e China. Com esta última e com toda a Ásia – destacou o prelado à emissora - "devemos preceder com uma política de pequenos passos".
"O atual governo chinês - acrescentou – soube que a Biblioteca do Vaticano tinha 1.200 manuscritos chineses antigos, da última Dinastia Então, eles nos pediram para digitalizar esses manuscritos, e quando vieram a mim, coloquei duas condições: em primeiro lugar, que eles pagassem, naturalmente, o custo da digitalização; e em segundo lugar, que organizassem em Pequim uma exposição comum entre a Santa Sé e a China comunista, apesar da ausência de relações diplomáticas entre os dois países. Deixaram-me alguns meses sem resposta e agora me disseram que não só podem organizar uma exposição em Pequim, como também nas principais universidades do País. Isso vai acontecer em 2017. Na minha opinião, essas exposições - agora são várias exposições - poderiam ser um primeiro pequeno passo para o mútuo reconhecimento diplomático".
Fonte: Zenit
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