quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Confusão e agressões na votação do calote de Dilma. Renan Calheiros expulsa Brasileiros das Galerias da Câmara Federal a pedido de uma Comunista.

A sessão em que ocorreria a votação sobre acabar com a Lei de Responsabilidade Fiscal acabou em confusão.  Em um momento a deputada comunista Jandira Feghali (PCdoB-RJ) pediu o microfone e falou que os manifestantes, que ocupavam as galerias, xingaram a deputada Vanessa, também do PCdoB, de “vagabunda”. Ao que tudo indica, e o que deu para ser ouvido depois disso, os manifestantes gritavam “Vai pra Cuba”. Com isso, pediu para que o presidente da sessão, Renan Calheiros, retirasse essas pessoas do congresso. Ele acatou e pediu para que a polícia legislativa expulsasse as pessoas.

Aí a confusão começou.

Pessoas não queriam sair, houve bate-boca, empurra-empurra. Alguns deputados da oposição, como o deputado Ronaldo Caiado, foram às galerias para proteger esses manifestantes, tentar impedir essa retirada e para que tudo se acalmasse. Não deu certo. Não houve acordo com Renan Calheiros, que se manteve firme na decisão de expulsar as pessoas do plenário. Assim sendo, a sessão foi suspensa.

Houve casos de agressão dos responsáveis pela segurança como o do cidadão que levou um choque e desmaiou, um outro que foi retirado a força enquanto fazia uma manifestação silenciosa e a senhora que levou uma gravata.

A oposição agiu muito bem. Evidenciou problemas no regimento. Questionou Renan Calheiros sobre ele não ter aberto as portas para que as galerias ficassem cheias e mostrou postura ao enfrentar o absurdo que foi a tentativa de expulsão das pessoas que acompanhavam a votação.

O calote oficializado, a anistia aos crimes de irresponsabilidade fiscal de Dilma Roussef, não é uma mudança simples, é a oficialização do relativismo legal que já ocorre, em questões pontuais e em escândalos, no país.

Fonte: Reaçonária









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