sexta-feira, 5 de junho de 2015

Discursos do Dep. Federal PROFESSOR VICTÓRIO GALLI sobre a Ideologia de Gênero


Alerta sobre a inclusão nos planos de educação municipais e estaduais de dispositivo acerca da chamada ideologia de gênero.



O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) - Convido à tribuna o Professor Victório Galli, de Mato Grosso. S.Exa. tem 5 minutos na tribuna.

O SR. PROFESSOR VICTÓRIO GALLI (Bloco/PSC-MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, já trouxe aqui minha reflexão para esta Casa e para o povo brasileiro de que sou contra a adoção conjunta por casais do mesmo sexo, e expliquei o meu ponto de vista.

Hoje, Sras. e Srs. Parlamentares, venho alertar todas as Assembleias Legislativas, Estaduais e Distrital, assim como também as Câmaras de Vereadores Municipais, para a chamada ideologia de gênero, expressãosuavizada, mas que pode trazer grandes consequências para as nossas crianças nas escolas.

O Plano Nacional de Educação — PNE, Lei nº13.005, de 2014, sancionado no ano passado, prevê metas para a educação básica até a pós-graduação, para serem atingidas nos próximos 10 anos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. Até aí, tudo bem! Mas, inserida no contexto dessas metas, estava a tal ideologia de gênero. Porém, após amplo debate aqui no Congresso Nacional, foi retirada da redação e sancionada sem a menção de tal ideologia.

O Plano Nacional de Educação determina que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios elaborem seus próprios planos de educação, para que suas metas sejam monitoradas e cumpridas, e estipulou um prazo até 24 de junho de 2015 para suas respectivas aprovações. 



Aí é onde mora o perigo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, porque começaram a tramitar os planos de educação em muitos Municípios e Estados por este Brasil afora, trazendo novamente a inserção da expressão ideologia de gênero, com o firme propósito de estabelecer paradigmas na educação de nossos filhos, simplesmente ignorando a decisão do Congresso Nacional, reescrevendo as diretrizes da educação exatamente segundo o texto que havíamos rejeitado aqui no Parlamento Federal. 

A ideologia de gênero afirma que ninguém nasce homem ou mulher, mas deve construir sua própria identidade, isto é, o seu gênero ao longo da vida. Então, o que significa gênero? Gênero seria uma construção pessoal, autodefinida, e ninguém deveria ser identificado como homem ou mulher, mas teria de inventar sua própria identidade. Quer dizer que essas pessoas acham que ser homem e ser mulher são papéis que cada um representa como quiser? Exatamente. Para eles, não existe homem ou mulher, cada um deve inventar sua própria personalidade como quiser.

A Resolução nº 12, de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 12 de março de 2015, garante o uso de banheiros e vestiários de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito em todas as instituições e redes de ensino, em todos os níveis.

Imaginem, Sras. e Srs. Parlamentares, suas filhas irem ao banheiro da escola e, de repente, encontrarem lá um sujeito homem, que resolveu naquele instante ser mulher. É perturbador acreditar que isso possa ocorrer. É isso e mais o que está por trás dessa ideologia de gênero.

Caso esse desastre chegue às escolas estaduais, distritais e municipais de nosso País, acontecerá que todas as nossas crianças deverão aprender que não são meninos ou meninas e que precisam inventar um gênero para si mesmas. Para isso, receberão materiais didáticos destinados a deformar sua identidade. E isso seria obrigatório, por força de lei. Os pais que se opuserem poderão ser criminalizados. 

Pergunto: o que fazer então? Respondo: vamos procurar os Vereadores, os Deputados Estaduais e Distritais eleitos com o seu voto, em sua cidade, para conscientizá-los do perigo que ronda próximo de nossas escolas. Se aprovado esse tipo de lei para a educação de nossos filhos, teremos grandes consequências e perturbações em nossa sociedade. 

A família está cada vez mais sofrendo e sendo esmagada por forças que buscam, numa suposta liberdade, destruir nossos lares e nossas famílias. Vamos nos unir e lutar para que esse tipo de projeto não chegue a nossas escolas! Mais do que nunca, precisamos defender nossas crianças. A família do Brasil agradece.
Obrigado, Sr. Presidente. Gostaria que meu pronunciamento fosse registrado nos canais de divulgação da Casa.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Manato) - Muito obrigado, nobre Deputado.

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