A companhia belga Astra Oil pagou 15 milhões de dólares em propina para viabilizar a aquisição da refinaria de Pasadena pela Petrobras. A transação que levou à compra da unidade de refino no Texas já havia sido condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-geral da União (CGU) como um negócio que provocou prejuízos de quase 800 milhões de dólares à petroleira, mas pela primeira vez aparecem indícios de que a Astra também estava envolvida na possível distribuição de vantagens indevidas na transação - e disposta a recompensar financeiramente os então diretores e gerentes da Petrobras para empurrar a refinaria para o controle brasileiro.
Foi justamente a cifra de 15 milhões de dólares que o MPF usou para defender as buscas e apreensões da 20ª fase da Lava Jato. Ainda assim, um dos delatores do esquema, o engenheiro Agosthilde Mônaco citou, em seu acordo de delação e sem dar detalhes, que o engenheiro Carlos Barbosa disse que o representante da companhia belga Alberto Failhaber estaria disposto a pagar propina de 80 milhões a 100 milhões de dólares "para resolver definitivamente o problema [de Pasadena] que já se arrastava por mais de dois anos".
Fonte: Veja
Lava Jato: compra da refinaria de Pasadena poderá ser anulada
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (16) na sede da Polícia Federal, em Curitiba, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que o Ministério Público Federal (MPF) tentará anular a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
A Polícia Federal cumpriu nesta segunda-feira mandados de prisão, condução coercitiva e busca e apreensão na 20ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Corrosão. Ao todo, nesta manhã foram cumpridos dois mandados de prisão temporária, 11 de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva à delegacia na cidade de Salvador e no estado do Rio de Janeiro.
Fonte: Congresso em Foco
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