sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mensalão: Ricardo Lewandowski cometeu diante da Nação brasileira o erro de passar uma borracha naquilo que conhecemos como Julgamento Justo

O que se espera de um Juiz durante o julgamento de um processo? Eu que não entendo das miudezas judiciais, procurarei responder: Bem, aquele que se reveste e se posiciona na Cadeira de um Magistrado, mesmo interiormente não o sendo, deve se posicionar, andar e se expor como convém o regimento, deve exibir-se ao público e a todos sem distinção imparcialmente, protegendo da lei, sem sentimentos, integro e detentor de força no falar. Faltaram alguns outros atributos, é certo, mas não temos aqui tempo e espaço para relatar. Se está faltando atributos em meu texto para qualificar um Juiz, imagine a falta que está na pessoa do mINISTRO Ricardo Lewandowski. 

Espera-se que um Juiz seja na sua imparcialidade aquele que de maneira nenhuma toma partido por alguém que esteja sendo citado nos processos; espera-se que seja Autêntico ao julgar, tarefa tão bonita que é permitida somente a alguns poucos; espera-se que ao julgar não tenha sentimentos e nem paixões; espera-se que julgue conforme os autos, fatos e provas. Um Juiz não é juiz se se posiciona como defensor de uma das partes, se há algo que deve defender é a Lei e se a Lei for indígna que defenda a Justiça.

O papel horroroso que Ricardo Lewandowski cometeu diante da Nação brasileira foi de passar uma borracha naquilo que conhecemos como Julgamento Justo. Nunca na história de um julgamento do Supremo se viu uma pessoa ter sua defesa tão bem feita, tão apaixonada, tão bem exercita por um Juiz. Os advogados não conseguiram fazer igual. Alguém deveria por piedade impedir o dito Ricardo de continuar com a defesa, pois naquele momento ele estava atuando como um Juiz. Com isto ele ficou só, sozinho e com muita coragem fazendo o dever de casa, defendendo um chefe de quadrilha.

Aqui abaixo algumas defesas do Ricardo Absolvente Lewandowski retiradas do site do Estadão.


O revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, iniciou nesta quinta-feira seu voto, durante julgamento do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a conduta do ex-ministro José Dirceu dizendo não haver provas para condená-lo. Classificou as acusações contra o ex-chefe da Casa Civil como "ilações e conjecturas".
"Não descarto que José Dirceu tenha participado, tenha sido até o mentor dessa trama criminosa, mas o fato é que isso não encontra ressonância nas provas dos autos. Não há prova documental, não há prova pericial, e foram sete anos de investigação. O que existem são testemunhos, muitos deles colhidos na CPI do Congresso, alguns na Polícia Federal, e, muitos deles, se não a maioria, desmentidos diante de magistrado togado", disse o revisor.
Lewandowski fez críticas ao Ministério Público, que não teria conseguido comprovar o envolvimento de Dirceu. "A denúncia não descreve de forma satisfatória o liame subjetivo que uniria os integrantes da trama criminosa, em especial quanto a José Dirceu, cuja participação é descrita a partir de meras ilações e conjecturas".

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