Há silêncios que falam. Desta vez houve um que berrou. Foi constatado nos três debates entre os candidatos à presidência dos EUA, e no único acontecido entre os pretendentes a vice-presidente. Candidato algum teve ânimo para falar em 'mudanças climáticas', 'aquecimento global' ou conexos.
Esta omissão foi verificada pela primeira vez desde que o 'aquecimento global' entrou nos debates em 1988. Há quase um quarto de século! Os ativistas do aquecimentismo se julgaram desconsiderados ou até humilhados. Mas engoliram com farofa. A omissão é muito grave, sobre tudo se levarmos em conta que o presidente Obama fez da questão um dos grandes objetivos de sua plataforma de governo na eleição anterior.
O que houve?
Como é que a 'mudança climática' foi posta para fora da grande discussão como uma toalha de papel descartável usada? A resposta é clara segundo Marc Morano, animador do site 'Climate Depot'.
Os americanos estão fartos do assunto. E são eles que vão decidir a eleição. Os candidatos, todos eles muito bem assessorados, nem tentaram levantar o assunto de medo de perder votos. É preciso considerar também, escreveu Morano, o majoritário descrédito dos apóstolos do catastrofismo climático.
Debate presidencial: valeu tudo, menos falar de mudança climática! O senador Al Gore, por exemplo, pouco aparece na cena político-midiática, ciente de que pode receber muitos ovos, tomates e outros produtos naturais, ecologicamente corretos e prontos para a reciclagem.
A situação piora se considerarmos a deplorável imagem do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change, ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU). O IPCC ainda não se recuperou das sucessivas e confirmadas denúncias de fraudes, falcatruas e outras manipulações obscuras e gananciosas de seu promotores, aliás galardoados com o Premio Nobel da Paz!
Os dados científicos que poderiam dar novo impulso à fantasiosa, mas enviesada teoria catastrofista faltam, não aparecem e, se aparecem, logo exibem furos demais.
Fonte: PaznoCampo
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