O Papa permaneceu com a família do líder da oposição preso. Lopez presenteou ao Papa um desenho. "Diga a Leopoldo que guardo o desenho comigo”, afirmou Francisco
Por Redação
Roma, 15 de Outubro de 2015 (ZENIT.org)
Leopoldo Lopez, um dos principais líderes da oposição na Venezuela, mantido preso desde fevereiro de 2014, foi condenado no último 10 de setembro a 13 anos, 9 meses, 7 dias e 12 horas de prisão, que cumprirá na prisão militar de Ramo Verde, o centro prisional onde dorme há 18 meses. A juíza Susana Barreiros o considera culpado por participar e instigar as manifestações de 2014, na qual houve a morte de 43 pessoas e centenas de feridos.
Até agora, ninguém tinha tido acesso ao texto condenatório porque a justiça venezuelana não o havia publicado no prazo previsto. Este atraso, denunciado pela família do líder da oposição, impedia a defesa de apresentar um recurso de apelação. “Meus delitos: usar a palavra, protestar pacificamente, chamar à conquista da democracia, usar o Twitter, dizer que quem se cansa perde!”, disse o dissidente venezuelano através da conhecida rede social. Da mesma forma, López qualificou a sentença de “infame e absurda”.
O Papa, de sua parte, reuniu-se nesta quarta-feira com a família do dirigente de Voluntad Popular. Lilian Tintori, Antonieta Mendoza e Leopoldo López pai foram ao Vaticano e cumprimentaram o Santo Padre. Na tradicional audiência geral, o Pontífice parou para conversar com eles. A mulher do líder da oposição entregou ao Papa uma imagem que López pintou na prisão. “Diga a Leopoldo que guardo o desenho comigo”, afirmou Francisco. Além do mais, segundo disse Tintori, o Papa disse: “Estou muito pendente de Venezuela e rezo pelos presos políticos”.
Fonte: Zenit
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