A ânsia de reformas da União Europeia acaba de sofrer mais uma derrota. Desta vez na Itália. Em referendo popular, os italianos acabam de opor seu veto à intenção do governo de centro-esquerda de reformar a Constituição. Reforma que seria nitidamente uma torção totalitária na forma de conduzir o governo do país. O voto popular entre o SÌ, que aprovaria a reforma, e o NO, que a recusaria, escolheu o NO com 60%. O SÌ obteve apenas 40%. O comparecimento às urnas foi grande – 70% –, assinalando assim o desejo decisivo de se opor à reforma. Com tal resultado, o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi se viu obrigado a renunciar. A Itália deverá formar novo governo.
Tal como acontece com os seus homólogos brasileiros, os políticos italianos, para melhor impor seus ditames, têm pressa em mudar as estruturas do país. Pressionados pelos dirigentes euro-socialistas da União Europeia (UE), eles julgaram que a opinião pública estava desatenta e convocaram o referendo. Segundo seus cálculos, os eleitores não compareceriam ao voto, ou aprovariam o que o governo quisesse. E o que o governo desejava com essa mudança era menosprezar a vontade popular, dando mais poderes aos deputados e ao governo. O Senado seria praticamente suprimido, e os poderes da Câmara inflados.
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Fonte: Abim
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