Olavo de Carvalho: alvo das falanges fascistoides do ódio |
Prezado Reinaldo,
Tão logo o deputado Marco Feliciano denunciou na Câmara a campanha de assassinato de reputação que eu vinha sofrendo (vídeo aqui), a militância do crime, decerto mobilizada por alguma Excelência em pânico, mudou de tática e passou a tentar bloquear a minha conta no Facebook para que, diante do assalto multitudinário à minha pessoa e à minha honra, não me restasse nem mesmo este miserável e último recurso de defesa que é espernear na internet.
O ardil consiste simplesmente em entrar na minha conta desde um IP qualquer que não seja o meu, acionando automaticamente o Facebook para que bloqueie a conta e inicie um procedimento de verificação.
Tentaram isso ontem usando um IP registrado numa cidade da Índia.
Como eu consegui restaurar a conta, aperfeiçoaram o sistema. Fornecem ao Facebook, não sei como, um número de telefone falso ou imaginário (hoje foi +33 7 87 16 56 82), de modo que o código para restauração da conta é enviado a esse número e não chega jamais a mim. Assim, torna-se impossível reativar o acesso à minha página.
A coisa é de uma sordidez que desafia a imaginação. Se quer saber, nem mesmo me surpreende que apelem a esse recurso, ou talvez, mais tarde, a outros mais abjetos ainda. A mentalidade dessa gente faria os porcos vomitarem, se lhes fosse servida no cocho.
Ainda não sei bem o que fazer diante desse descalabro, mas creio que solicitar um inquérito à Polícia Federal não seria má ideia. Tentarei fazer isso.
Se você puder divulgar o episódio pela sua coluna, ficarei grato. Estou pedindo o mesmo a outros articulistas.
Obrigado desde já e um abraço do
Olavo
Retorno
Posso divulgar, é claro!, e peço que vocês multipliquem a denúncia. Escrevi outro dia na Folha que esperar que um esquerdista seja ao menos factualmente honesto é malhar em ferro frio — ou ele seria outra coisa. Não se deve, pois, esperar que seja moralmente honesto.
A questão agora é saber se o Facebook vai se tornar refém dessas milícias.
Por Reinaldo Azevedo
Fonte: Veja, Reinaldo Azevedo
Veja o vídeo abaixo:
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