É a Operação Acarajé, a 23ª fase da Operação Lava Jato. Foi decretada a prisão de João Santana, marqueteiro principal do PT e responsável por campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010/2014). Segundo as apurações, ele teria recebido valores da construtora Odebrecht no exterior. A prisão atinge em cheio tanto Lula quanto Dilma Rousseff.
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta segunda-feira, a 23ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de "Acarajé" em alusão ao termo utilizado por investigados para denominar dinheiro em espécie. O publicitário João Santana é um dos alvos desta etapa. Foram expedidos mandados de prisão para ele e sua mulher e sócia, Monica Moura. Ambos estão na República Dominicana. Os nomes de ambos serão incluídos na lista da Interpol em alerta vermelho. Segundo sua assessoria, Santana vai se apresentar à PF junto com Monica.
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Alvo de mandados de prisão temporária na 23ª fase da Operação Lava Jato, o casal João Santana e Mônica Moura espera receber uma notificação oficial para voltar ao Brasil. Os dois estão na República Dominicana, trabalhando na campanha presidencial do país. De acordo com informações divulgadas pela GloboNews, Mônica disse que considera “absurda” a possibilidade do casal não retornar ao Brasil para se entregar. “É só chegar algo oficial até nossos advogados”, afirmou.
João Santana trabalhou nas campanhas presidenciais de Lula e Dilma, e entrou na mira da Lava Jato após os investigadores reunirem indícios de que ele possui contas não declaradas no exterior. Por meio delas, o publicitário teria recebido R$ 7 milhões da Odebrecht. Santana passou a ser investigado após policiais federais apreenderem na casa de Zwi Skornicki um manuscrito atribuído à Mônica Moura indicando contas dele fora do país, conforme informou a revista Veja.
Fonte: Implicante, G1, Congresso em Foco
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