Parece que os princípios de Hegel, de quebrar toda a estrutura social, para ver se aparece alguma coisa melhor do que esta sociedade, ainda conta com interesse em muitas escolas. Nelas permanece como sedução constante de uma “nova sociedade”. A idéia de Marx de jogar um grupo contra outro, através da luta de classes, continua em alta. Mesmo que suas profecias de união entre os proletários não se tenham jamais cumprido, nem a imposição sangrenta dos ideais comunistas tenha surtido resultados. Hoje parece que o método preconizado por Gramsci, de introduzir o socialismo entre todos, por métodos suaves mas furtivos, está na crista da onda.
O meio é a ideologia e a educação a conta gotas, de modo que não se perceba a presença da poção venenosa. Assim, ficamos em dúvida diante das intenções reais do nosso poder público, frente à amizade com regimes políticos estrangeiros; não entendemos se os médicos trazidos de países socialistas, vieram para ensinar ao povo que os indivíduos devem ser pagos parcimoniosamente em favor do grande partido; se eles vieram para mostrar que não se precisa de família; se a Comissão da Verdade não faz pesquisa seletiva; se a escolha de certos líderes é para ameaçar a legitimidade da economia de mercado; se o projeto nacional de educação, com sua tônica sobre gêneros, de fato quer fazer perecer a família; se o desejo de intervir nos meios de comunicação é para estabelecer a ordem, ou é para tomar conta daquilo que é diferente. O leitor veja se o futuro da liberdade hoje está garantido, ou se as nuvens escuras que se aproximam são prenúncio de tempestades. Não nos caberia um longo caminho de educação?
Fonte: CNBB
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