Por Augusto Nunes
Aécio Neves começou a cruzar a fronteira do segundo turno no momento em que ignorou o palavrório de marqueteiros poltrões, assumiu o comando da própria campanha, declarou guerra à corrupção impune e se transformou no candidato do Brasil indignado com o clube dos cafajestes no poder. Os 35 milhões de brasileiros que votaram no candidato do PSDB desmontaram o embuste forjado por Lula e seus cúmplices para desfigurar a paisagem eleitoral enfim escancarada pelas urnas. Confiantes no triunfo da mentira, Dilma e seus devotos estão com cara de Felipão depois daquele jogo contra a Alemanha.
Além do Getúlio Vargas de picadeiro e da protetora de bandidos que finge combater, os 34% obtidos por Aécio derrotaram os blogueiros canalhas, os parteiros de boatos infamantes, os assassinos da honra alheia, os comerciantes da base alugada, os colunistas sabujos, os analistas de araque, os milicianos da esgotosfera e os fabricantes de profecias encomendadas. Ao longo desse duelo com a tribo dos sem-vergonha, o senador mineiro também ministrou uma aula de tenacidade, coragem e altivez aos aliados pusilânimes e eleitores que se vergam a malandragens tramadas por qualquer Maquiavel de chanchada.
Candidatos confrontados com tantos reveses sucessivos costumam sucumbir ao desânimo. Aécio não parou de sonhar com a arrancada improvável ─ e sobreviveu à epidemia de descrença. Leia mais aqui
Fonte: Veja
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