Em meio a uma crise de energia sem precedentes no país e em busca de fontes alternativas para evitar um racionamento, o governo brasileiro vai gastar 60 milhões de reais para reformar e doar uma usina térmica para a Bolívia. O Ministério de Minas e Energia está nas tratativas finais para viabilizar a negociação.
A usina térmica Rio Madeira pertence à Eletronorte, uma das empresas do grupo Eletrobras. Inaugurada em 1989, ela foi uma das responsáveis por abastecer os estados de Rondônia e Acre por 20 anos. Com potência de 90 megawatts, o empreendimento fica em Porto Velho (RO) e é capaz de fornecer energia para uma cidade de 700 mil habitantes.
Líder da Oposição cobra explicação de ministro sobre doação de usina para térmica para a Bolívia
O líder em exercício da Oposição, Arthur Virgílio Bisneto (AM), apresentou pedido de informações ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, cobrando explicações sobre a doação de uma usina termelétrica brasileira para a Bolívia. O governo Dilma vai gastar R$ 60 milhões para reformar e doar a usina ao país vizinho. A pasta comandada por Braga estaria cuidando dos detalhes finais para viabilizar a negociação.
O tucano pede que sejam especificados os fundamentos técnicos em que se baseiam as tratativas do governo para essa doação. “A doação da usina causa estupefação e pode parecer despropositada, já que o Brasil vive uma fase de crise energética”, ressalta o deputado.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa, a usina pertence à Eletronorte, uma das empresas do grupo Eletrobras. Inaugurada em 1989, foi uma das responsáveis por abastecer os estados de Rondônia e Acre por 20 anos. Com potência de 90 megawatts, o empreendimento fica em Porto Velho (RO) e é capaz de fornecer energia para uma cidade de 700 mil habitantes. Para entrar novamente em operação precisa passar por uma “recauchutagem geral”.
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