Batizada de “Custo Brasil”, a 31ª fase da Operação Lava Jato envolve o diretor do site Brasil 247, Leonardo Attuch. Na manhã desta quinta-feira, 23, o jornalista foi levado para depor na sede da Polícia Federal em São Paulo. Além do ato relacionado ao profissional da imprensa, agentes da PF cumprem outros 64 mandados judiciais, entre eles está a prisão preventiva do ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
A “Custo Brasil” surge como desdobramento das duas fases da Lava Jato chamadas de “Pixuleco”, deflagradas em agosto de 2015. Na ocasião, Attuch foi citado pelo lobista Milton Pascowitch em delação premiada. O delator acusou a Editora 247 (comandada pelo jornalista) de receber R$ 120 mil como incentivo para apoiar editorialmente o PT. O depoimento fez com que o Ministério Público Federal pedisse a prisão temporária do comunicador, o que foi negado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba.
Depois de ser acusado por Pascowitch, Attuch chegou a divulgar nota em que nega participação em esquemas fraudulentos. Em relação aos valores mencionados, ele garantiu que foram decorrência de pagamento feito pelo irmão do lobista, o empresário José Adolfo, para “produção de conteúdo sobre o setor de engenharia”. Ao comentar a postura editorial adotada pelo 247, o jornalista afirmou que o site sob sua direção seguiria “pautando-se sempre pela independência, pela pluralidade e pela defesa das empresas brasileiras e dos interesses nacionais”.
Fonte: Comunique-se
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