quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Papa Francisco. “Um cristão que não reza pelos governantes, não é um bom cristão!”

O site Zenit.org publicou as palavras do Santo Padre na homilia proferida na Casa de Santa Marta na manhã de ontem (16/09/13), na qual, meditando o Evangelho do dia (Lc 7,1-10), recordou entre outras coisas, que aquele que governa “deve amar o seu povo”, que desta forma, também deve rezar por seus governantes.

Segundo a notícia, o Papa citou Davi como exemplo de soberano que “amava o seu povo”, a tal ponto que , após o pecado do censo, pede a Deus para puni-lo e para salvar o povo.

Não é possível governar sem amor pelo povo e sem humildade! – continuou Francisco -. E cada homem, cada mulher que tem que tomar posse de um serviço de governo, deve fazer-se estas duas perguntas: eu amo o meu povo, para melhor servi-lo? Sou humilde e escuto os demais, os diferentes pontos de vista, para escolher o melhor caminho? “.

O Santo Padre também alertou para não ceder à falta de interesse pela política, na qual todos nós estamos envolvidos de muitas formas. De fato, cada um, é, de certa forma, responsável pela conduta dos governantes e deve “dar o melhor si para que eles governem bem”.

A Doutrina Social da Igreja, recordou o Papa, destaca que “a política é uma das formas mais altas de caridade, porque é servir o bem comum”, portanto nenhum cidadão pode permitir-se “lavar-se as mãos” e cada um deve fazer algo segundo as suas possibilidades.

Quanto à atitude de “só falar mal dos governantes”, Papa Francisco notou que, por mais que muitas vezes, o governante seja um “pecador”, o cidadão deve “colaborar” com a própria “opinião”, com a própria “palavra” e também com a própria “correção”. Um católico que “não se meta na política” não está “no caminho certo”, acrescentou.

Com quais meios, porém, um bom católico deve estar disponível nesta área? Em primeiro lugar, deve fazê-lo na oração. Neste sentido, o Santo Padre citou São Paulo: “Orai por todos os homens e pelo rei e por todos aqueles que estão no poder” (1 Tm 2, 1).

E se estamos tentados em pensar que um político seja “uma má pessoa” e mereça “ir ao inferno”, a primeira coisa que devemos fazer é orar “para que possa governar bem, para que ame o seu povo, para que sirva ao seu povo, para que seja humilde”. O Papa então redobrou a dose: “Um cristão que não reza pelos governantes, não é um bom cristão!”.

Concluindo suas palavras, o Papa recomendou: “Demos o melhor de nós, ideias, sugestões, o melhor, mas acima de tudo o melhor é a oração” para que os políticos “nos governem bem, para que levem a nossa pátria, a nossa nação avante e também o mundo, que haja a paz e o bem comum”. (Tradução do original italiano por Thácio Siqueira)

Fonte: Cleofas

Nota do Blog: Creio que as palavras do Santo Padre são bem parecidas com as palavras que explanei em uma postagem sobre Governo, Política e Amor, publicada em 2011. Glória a Deus por isto! Confira no link: 


Não decidir pelo Bem é o mesmo que não Amar


As mais belas conduções feitas na história da humanidade são exatamente aquelas cujo Amor foi o cerne e o objetivo. Quando o Amor está inserido no princípio o no fim de cada situação, tem-se o mais puro ganho, um ganho verdadeiramente social em que todos saem ganhando.

Não possuem nenhum tipo de amor estas administrações em que pousam como preocupadas com o social. Fazer um bem social sem amar a quem vai ser destinado o bem, nunca será um verdadeiro bem. Muitas vezes a palavra 'amor' soa como uma utopia, um sonho irrealizável, um verbo pertencente ao mundo das idéias, uma palavra bonita e impraticável... Porém este soar é conduzido pelos pecados e mentiras postos neste mar de lágrimas, o qual devemos todos renunciar. Mais

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