A nova Secretária de Políticas para Mulheres, Fátima Pelaes, que foi deputada federal por cinco mandatos e desde 2011 preside o PMDB Mulher, tem um perfil diferente das antecessoras que ocuparam o cargo nos treze anos de governos do PT. Religiosa - é evangélica - e com uma posição menos liberal sobre assuntos polêmicos como o aborto - que é contrária até mesmo no caso de estupro -, Pelaes afirmou em entrevista ao GLOBO que é preciso respeitar posições diferentes.
Fátima Pelaes comentou a sessão de uma comissão da Câmara, em 2010, quando revelou que sua mãe, que estava presa, foi vítima de um estupro, que a engravidou. A secretária nasceu dessa gestação. E nunca conheceu seu pai.
— É uma história de vida que nunca usei, até então. A discussão do momento me levou a isso. Um deputado relatou oito casos de mulheres que fizeram aborto. Reagi. Minha mãe me deu condição para viver e vencer. Não uso isso em respeito a minha família.
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