Por Jefferson Viana
Boa parte das pessoas que defende o liberalismo sabe que muitos empresários utilizam-se dos tentáculos do governo para diminuir a concorrência e manter o seu nicho de mercado, em troca de favores a serem prestados à gestão governamental, no chamado capitalismo de Estado e também conhecido como capitalismo de compadres. Todavia, vemos uma nova categoria dos acordões entre empresários maldosos, fundações e governos, só que com muito mais perigo para a liberdade, o chamado Metacapitalismo.
Metacapitalismo é a situação que envolve empresários que não gostam da livre concorrência, instituições que abertamente defendem doutrinas socialistas e, em alguns casos, governos de viés socialista, com a finalidade de se manter projetos de poder que visam destruir a sociedade a qual conhecemos. Normalmente, são fundações ligadas a grandes empresas de seus setores, que em nome de uma “responsabilidade social”, financiam órgãos que defendem posições como aborto, desarmamento civil, direitos humanos relativizados e manutenção de projetos de poder insanos.
É uma conexão profunda e um subsistema não sobrevive sem o outro. Os crony capitalists investem pesadamente nos políticos, financiando seus projetos de crescimento desenfreado e apropriação do poder. Enquanto isto, recebem de bom grado largas margens de benefícios, bem como monopólios ou reservas de mercado e regalias fiscais, assim como toda sorte de percalços são colocados no caminho dos seus concorrentes. Ao duplo processo de burocratização e tributação com efeito seletivo podemos usar o termo “dumping tributário-administrativo”. Com efeito, trata-se de uma eficiente e mais aprimorada forma dedumping, e novamente é a população quem arca com os custos da iniciativa.
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Fonte: Blog Rodrigo Constantino
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