"Nos estávamos participando da nova edificação da Europa e esperávamos novas estruturas para novos tempos. Antes não tínhamos participação, agora estamos dentro das decisões.
A Polônia tinha o Papa, era um país católico e cristão, graças a crenças conseguimos nos levantar de muitas quedas, e tivemos fora do mapa por cento e vinte anos, nossos visinhos repartiam entre si nossos territórios, mas nós tínhamos religião e resistimos. A Igreja nunca deu as costas para a nação, quando a nação não podia falar, falava a Igreja, quando podíamos falar a Igreja voltou regressou ao seu lugar.
Esta revolução foi possível aqui contra o Comunismo e a sua opressão. Não era permitido se organizar, eles nos diziam: 'Não vêem quem temos duzentos mil soldados? Não vêem que ao redor da Polônia tem outro milhão e armas nucleares?'
Ai veio o Papa polonês e nos organizou para rezar e não para fazer revolução. Animou-nos e disse: 'não temam' e nos deu uma liderança. Passamos a saber que éramos muitos"
Acompanhe mais na entrevista de Lech Walesa na Rádio Senado.
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