Em aula na USP, Ricardo Lewandowski comparou o impeachment de Dilma Rousseff a golpes de Estado e o qualificou de “tropeço” da democracia. É um posicionamento bizarro, uma vez que o julgamento foi arbitrado pelo próprio membro da Suprema Corte. Gilmar Mendes, que vem se acostumando cada vez mais a falar o que pensa, não deixou por menos e esclareceu que o único tropeço de todo o processo se deu no momento em que o colega de STF permitiu fatiar a votação, o que, ignorando frontalmente a Constituição, findaria preservando direitos políticos à petista:
“Acho que o único tropeço que houve foi aquele do fatiamento, o DVS da própria Constituição, no qual teve contribuição decisiva o presidente do Supremo.”
Antes, Mendes já havia qualificada a decisão de Lewandowski de bizarra. Mais ou menos como o Implicante fez ali no primeiro parágrafo.
Se o STF ainda se quer minimamente digno, precisa reverter essa decisão e o quanto antes.
Fonte: O Implicante
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