Três dias depois dos maiores protestos da história recente, quando cerca de três milhões de pessoas em todo país pediram o impeachment, o governo da presidente Dilma Rousseff começou a trabalhar no que considerava ser seu movimento mais ousado, sua última cartada para começar levantar. Logo cedo, líderes do governo no Congresso anunciavam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava nomeado ministro-chefe da Casa Civil.
A divulgação das gravações turbinou as manifestações. No plenário da Câmara, deputados gritaram “renúncia”. Nas ruas em todo o país, os protestos começaram a crescer. Ao longo da noite, manifestantes que estavam em frente ao Palácio do Planalto também se deslocaram para a porta do Congresso Nacional. O governo, que começou o dia com a crença que Lula seria uma possível solução contra seu fim, terminou com uma crise a mais no colo.
Fonte: Época
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