A oposição de direita chilena aplicou no domingo um duro golpe na coalizão governista de Michelle Bachelet, com vitórias nas localidades mais emblemáticas do país, o que abre caminho para a recuperação do poder nas eleições gerais do próximo ano. “Este é o primeiro passo para recuperar La Moneda”, celebrou o presidente da ultraconservadora União Democrata Independente (UDI), Hernán Larraín, um dos partidos da aliança opositora Chile Vamos. A aliança venceu com 38,46% dos votos a coalizão governista, que obteve 37,09%, depois de apurados 98,01% dos votos, segundo o Serviço Eleitoral (Servel).
A abstenção superou os 65%. Em algumas localidades como Puente Alto, na área metropolitana de Santiago, apenas 21,6% dos eleitores votaram. A oposição ficou com as prefeituras de cidades importantes como Santiago, Providencia, Maipú, Ñuñoa e Puente Alto.
“Os corações sentem que tempos melhores estão vindo”, declarou o ex-presidente Sebastián Piñera, o mais provável candidato único da direita para as eleições de novembro de 2017, celebrando vitória na província de Providência, da ex-candidata presidencial Evelyn Matthei.
Fonte: Veja
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