Um grupo de nove senadores deve ser recebido pelo papa Francisco na visita do sumo pontífice ao Brasil, em julho, quando será realizada a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). No comando da sessão plenária de sexta-feira, Paulo Paim (PT-RS) informou que o grupo será formado por ele, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), Pedro Simon (PMDB-RS), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Francisco Dornelles (PP-RJ), Lindbergh Farias (PT-RJ), Ruben Figueiró (PSDB-MS), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Inácio Arruda (PCdoB-CE).
Ao comentar a visita do chefe da Igreja Católica, Simon afirmou que nunca o mundo esteve tão vazio de grandes lideranças como atualmente. Ele disse crer que algo de impacto vai sair do encontro do papa com a juventude mundial na capital fluminense.
— Minha intuição me diz que pode nascer algo de uma grande ideia que começa no Rio de Janeiro a ser aceita pelo mundo — opinou.
Cristovam Buarque (PDT-DF) lembrou que, pela escolha do nome, o papa demonstrou que está ao lado dos pobres. Na opinião do senador, cada político deveria ser “um Francisco”.
— Mas a gente está mais para Rockefeller ou para Eike Batista do que para Francisco. Estamos mais orientados para a ideia de riqueza e com a promessa de riqueza para todos, o que é uma demagogia, do que para um mundo cristão, onde o amor ao próximo prevaleça, onde o bem-estar prevaleça sobre a ideia de progresso — ponderou.
Fonte: Jornal do Senado
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