quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Garotas de Direita. O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota

Ontem pela manhã o carteiro me trouxe esse lindo presente da Editora Record. O mais novo livro do professor Olavo de Carvalho, 'O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota', organizado por Felipe Moura Brasil, é uma daquelas correspondências que nos faz checar a caixa de correio várias vezes por dia e que, quando finalmente chega, faz nossos olhinhos brilharem.
 Durante vários minutos fiquei apreciando a capa e o cheirinho de livro novo, lendo e relendo o prefácio e analisando detalhes na fonte, nas cores... Depois, fui extravasar a felicidade e contar para meu amigo Flavio Morgenstern, que também está esperando do livro dele, que o carteiro havia acabado com a minha espera. Flavio se lamentou dizendo que seu livro ainda não havia chegado. Em resposta brinquei dizendo que o carteiro havia se dado conta da preciosidade da encomenda e resolvido ficar com o livro para si próprio. Meu amigo Flavio riu, e disse que se a causa do atraso fosse essa, ele entenderia e compraria uma cópia para si mesmo, afinal, aquele livro mudaria a vida do carteiro. E mudaria mesmo... Em instantes voltei a observar meu livro enquanto imaginava o carteiro — vamos chama-lo de Sr. 

Arauto — com a cópia, que seria destinada ao Flavio, em mãos. Com estranhamento o Sr. Arauto analisa o livro, sem entender ao certo porque essa súbita vontade de ler, e ri de si mesmo num sussurro espontâneo: vai ver cansei de ser um idiota. Ao ler o sumário Sr. Arauto vê tantos termos que ele não sabe ao certo o que são, mas que ouve muito nos noticiários. Como seria bom entender o suficiente para saber se o Arnaldo Jabor está certo naqueles discursos da TV. Nesse devaneio, seus olhos percorrem vagarosamente as palavras da orelha do livro, seguida pelo prefácio, pelo primeiro capítulo... E todos os dias, antes de dormir, enquanto coloca os pés cansados para o alto, as mãos de mensageiro folheiam o livro. 

Aos poucos, o mundo que Sr. Arauto vê enquanto entrega cartas vai fazendo sentido. Muita coisa o choca enquanto lê — saber o que era Foro de São Paulo, Marxismo Cultural e entender a mentalidade revolucionária realmente assusta qualquer um — mas Sr. Arauto lembra que seu pai dizia que um bom homem não pode ser frouxo. Não sou frouxo, repete para si mesmo. Após terminar o livro, Sr. Arauto quer aprofundar-se na vida intelectual, e se torna estudante do Seminário de Filosofia. Por lá ele encontra Flavio Morgenstern, e os dois saem para tomar uma cerveja. Sr. Arauto leva consigo a cópia do livro que era destinada a Flavio. No encontro ele devolve o livro, conta a história, os dois riem e o carteiro agradece pelo 'empréstimo' dizendo: meu pai sempre dizia que um bom homem não pode ser frouxo. Hoje acrescento que um bom homem só é bom o suficiente se conseguir lidar com a verdade sobre o mundo, sobre realidade ao seu redor, através da vida intelectual.

‘O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota’ é um daqueles raros livros que é capaz de mudar vidas.

Beijinhos! 

Fonte: Garotas de Direita

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