sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Novo Secretário de Estado Vaticano espera contagiar-se com a alegria e simplicidade do Papa


MADRI, 02 Out. 13 / 03:27 pm (ACI/Europa Press).- O até agora Núncio Apostólico da Venezuela e, a partir de 15 de outubro, novo Secretário de Estado do Vaticano, Dom Pietro Parolin, assegurou que espera contagiar-se durante o desempenho do seu cargo com "a alegria" e o "espírito de simplicidade" do Papa Francisco.

"Terei que ajudar o Papa. Fico impressionado com como ele leva a sua carga com muita alegria e eu espero que me contagie com essa alegria, esse espírito de simplicidade. Sobretudo, espero me contagiar, porque realmente o admiro, admiro a sua espiritualidade, a relação que tem com Deus", afirma em uma entrevista concedida à revista Mundo Cristão.

Além disso, assinala que, depois de estar "tão imerso" na realidade da Venezuela, agora terá que empapar-se de todos os assuntos, atualizar-se sobre aquilo que o Papa quer fazer, como reformar a Cúria Romana.

"O Papa, como já se sabe, quer reformar a Cúria, os organismos vaticanos. Já deu o mandato ao grupo dos oito cardeais, que são peritos em diferentes matérias. Pretende reformar a estrutura do governo da Igreja, através do trabalho desta comissão. Eu me ponho diante de Deus. O Senhor fala através da história. Ele dirá o que temos que fazer", acrescenta.

Dom Parolin assegura que quando o Papa lhe pediu que fosse seu Secretário de Estado, foi "uma grande surpresa", pois embora seu nome fosse cogitado dentro de algum dos cargos da Secretaria de Estado, não pensava "nunca" que fosse "uma nomeação deste nível", de "muita responsabilidade".

Perguntado pelo trabalho do Papa a favor da paz na Síria, Parolin destaca que o Papa Francisco deu "um impulso muito forte" à paz, pondo "todos os meios da Igreja a favor da paz" e "empurrando a diplomacia vaticana a dar tudo pela paz".

"Esta é a justificativa do fato de que a Igreja católica tenha presença deste tipo a nível internacional", sublinha.

Finalmente, destaca que a Igreja "sempre" caminhou na mesma direção embora admita que agora vê "algo fresco, espontaneidade". Nesta linha, recorda que a Igreja existe "em função do mundo" e deve servi-lo "com a sua própria identidade".

Fonte: ACI

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