quinta-feira, 28 de abril de 2016

A Rainha Dona Maria I e Tiradentes


A Rainha Dona Maria I, piedosa, que tocada por sua fé e levada por seu senso de justiça, inúmeras vezes relaxou penas e absolveu culpados, como no caso do Marquês de Pombal, acusado de grandes crimes, ou dos Távora, sobre os quais recaiam a culpa da tentativa de assassinato do pai da Rainha, Dom José I. Historiadores portugueses pesquisam documentos que revelam a intenção de relaxar a pena de Tiradentes. Fato é que mesmo sendo um possível alvo da piedade da Rainha, na vila de São João Del Rei, Tiradentes era muito mal visto pela tentativa de lesar a Pátria e a Rainha, a quem o povo dedicava intensa admiração. Prova desta admiração é a grande comoção popular que gerou a morte de Dona Maria I, em 1816, conforme atesta o retrato biográfico elaborado pelo bicentenário de sua morte, que pode ser lido aqui neste Blog. A cidade revestiu-se de um luto profundo, onde a população e as autoridades prestaram as mais vultosas homenagens, equiparadas as recebidas no Rio de Janeiro e em Lisboa.

A rede Globo acaba de lançar a série “Liberdade, Liberdade”, na qual tenta engrandecer Tiradentes, uma grande farsa nacional. Misturando fatos históricos com ficção, a Globo presta um desserviço a uma sociedade que desconhece sua própria história.

Mergulhada em tantos escândalos, farsas, mentiras, a república insiste em reescrever as biografias do tirano Zumbi dos Palmares, do ditador populista Getúlio Vargas e do farsante Tiradentes. No entanto, sobrevive na memória nacional, quase que de forma sobrenatural, a boa Princesa Isabel, o maior estadista de todos os tempos - Dom Pedro II e o herói da Independência pacífica – Dom Pedro I.

Parece que prevendo o lamaçal republicano, escreveu Dom Pedro II, em seu poema “Terra do Brasil”: “sereno aguardarei no meu jazigo. A justiça de Deus na voz da história”!

Leia a matéria completa aqui

Fonte: Blog Monarquia Já

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