Para ele, o governo é especialista em pagar marqueteiros com dinheiro sujo. “Não me venham com essa de que a presidente Dilma é honrada. Quem é honrada não monta uma falcatrua como ela montou em [usina hidrelétrica] Belo Monte para roubar o povo brasileiro.”
Segundo o parlamentar, o povo foi às ruas em 2013, e o governo não entendeu nada. “O governo prometeu uma série de mudanças para mudar a qualidade de vida das pessoas, incluindo um plano de mobilidade urbana, porque entendeu de maneira equivocada que o movimento tinha origem em protesto contra o valor da passagem de ônibus.”
Afronta ao Legislativo
Já o deputado Augusto Carvalho (DF), vice-líder do Solidariedade, criticou o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, por defender a presidente. “A Advocacia-Geral da União deveria defender a República, os poderes, que são independentes, mas defendeu apenas a chefe do Executivo e afrontou o Legislativo”, disse. Ele acredita que a presidente cometeu crime ao ordenar gastos sem cobertura orçamentária, “forçando bancos públicos a lastrearem essas ações de governo”.
Deputados a favor do impeachment de Dilma se manifestam no Plenário |
Na visão do deputado, a crise econômica é provocada por essa “irresponsabilidade”. Na visão do parlamentar, o governo tenta confundir a opinião pública, chamando a oposição de golpista. “O impeachment é legal, porque é previsto pela Constituição”, opinou.
Já o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) informou que a bancada do PSC está unida em favor do impedimento da presidente. Ele disse que a população brasileira “geme pela falta de governante que tenha punho”. Na visão dele, “a cadeira de governante está desocupada”. Para Feliciano, os deputados devem dar voz às ruas, que estariam pedindo o impeachment da presidente Dilma. “Impeachment este que é tão constitucional que o Supremo Federal nos deu um rito”, afirmou.
O deputado Rafael Motta (PSB-RN), vice-líder da legenda, também anunciou voto favorável ao impeachment. “Digo não a um governo que colecionou incompetências”, afirmou. Ele acrescentou ainda que “não compactua com ilicitudes”. Para ele, o impeachment não é golpe, pois a Constituição é clara ao citar entre os atos que levariam ao impedimento a improbidade na administração. “Impeachment é resgate social, ético e econômico”, concluiu.
Fonte: Câmara Notícias
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