Durante a reunião de líderes com o Presidente do Senado na manhã e início da tarde desta terça-feira (19), os senadores definiram que a comissão de impeachment será formada de forma proporcional, conforme os blocos partidários e não segundo a representação dos partidos.
De acordo com Lindbergh Farias (PT-RJ), o bloco da Maioria (PMDB) terá cinco assentos. A bloco da Oposição (PSDB-PV-DEM), quatro; e o de Apoio ao Governo (PT-PDT), quatro. Ao bloco Socialismo e Democracia (PSB-PPS-PCdoB-Rede) couberam três vagas e a mesma quantidade ao bloco Democracia Progressista (PP-PSD). O Bloco Moderador (PR-PTB-PSC-PRB-PTC) ficou com duas vagas.
Prazos
Na reunião, os senadores da base aliada e da oposição não chegaram a acordo sobre o prazo para indicação dos nomes que vão compor a comissão de impeachment.
Os oposicionistas defendem que os indicados devem ser apresentados já na sessão de plenário desta terça-feira, quando será lida a mensagem da Câmara comunicando que os deputados autorizaram o Senado a abrir processo contra a presidente. Já o PT alega que existe um prazo de 48 horas para fazê-lo.
Para o senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), os petistas já começaram a tentar atrasar o julgamento, desrespeitando a Lei 1.070/50 e o Regimento Interno do Senado.
Segundo eles, na mesma sessão em que se lê a mensagem da Câmara, deve ser feita a indicação dos integrantes. E, se o partido não fizer as indicações, cabe ao presidente fazê-lo. Para os senadores, a comissão especial poderia ser instalada já nesta sexta-feira (19), quando seria eleito o presidente.
Fonte: Agência Senado
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