POR MÍRIAM LEITÃO
Não há governo, a partir de agora. O cenário mais provável é que o Senado aceite abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma. Ela se transformou em “lame duck” antes de completar um ano e quatro meses de mandato, mas tem ainda o Diário Oficial e a cadeira presidencial para exercer um poder residual. Esta é a estranha situação na qual o país viverá nas próximas semanas.
Apesar de ter havido votos a favor do impeachment proclamados pelos mais variados — e até exóticos motivos — vai se fortalecer, nos próximos meses, a razão central desse processo. O TCU deve receber em breve as contas de 2015 enviadas pelo Congresso e em junho vai apresentar seu relatório preliminar. Muito provavelmente vai indicar, de novo, a rejeição das contas da presidente Dilma. Os mesmos motivos que levaram o TCU a recomendar a rejeição das contas de 2014 estão presentes nas de 2015.
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