O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) terá agora 2h32min para sua defesa na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), que analisa recurso dele contra a decisão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar de encaminhar ao Plenário pedido de sua cassação. Esse foi o tempo usado pelo relator, deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), para a leitura de seu relatório e de sua complementação de voto sobre o caso.
A defesa iniciou há pouco sua fala com explicações do advogado de Cunha, Marcelo Nobre, que relembrou a acusação central do processo. “Meu cliente foi acusado de mentir na CPI da Petrobras sobre a posse de contas não declaradas em seu Imposto de Renda, o que ele não pode fazer. Seria falsidade declarar como sua uma conta que não é sua”, disse. Depois do advogado, o próprio Cunha utilizará a palavra.
Ronaldo Fonseca (Pros-DF) recomenda a anulação da votação final do Conselho Ética, pela cassação de Cunha, por entender que a forma como foi feita não está prevista no Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
Cunha renunciou à presidência da Câmara no último dia 7. A reunião da CCJ acontece no plenário 1.
Fonte: Câmara Notícias
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