terça-feira, 5 de abril de 2016

"Deixem que a Educação Sexual e a Religião sejam ensinadas pelos Pais, e a Política Partidária pelos Agentes Políticos", diz Paulo Siufi sobre seu Projeto "Escolas sem Partido"


Foi aprovado na manhã desta quinta-feira (31), na Câmara Municipal de Campo Grande, o Projeto de Lei nº 8.242/16, de autoria do vereador Paulo Siufi e subscrito por alguns vereadores, que determina a afixação de cartazes nas salas de aula das instituições de educação básica pertencentes ao Sistema Municipal de Ensino e dá outras providências. O projeto teve apenas dois votos contrários.

O projeto do vereador Paulo Siufi faz parte de uma parceria com o Movimento Nacional Escola Sem Partido, que busca manter o funcionamento das escolas como centros de produção e difusão de conhecimento, tendo em vista que alunos de escolas particulares e públicas estão sendo vítimas de assédio de grupos e correntes políticas e ideológicas com pretensões predominantes.
Conforme o art. 2º do projeto de Lei de Paulo Siufi, o Poder Público não poderá se lecionar na orientação sexual dos alunos e nem poderá permitir qualquer prática capaz de comprometer, precipitar ou direcionar o desenvolvimento de sua personalidade, em harmonia com sua específica identidade biológica de sexo.





Segundo o projeto, o professor da Rede Municipal de Ensino (REME), não poderá se aproveitar da audiência cativa dos alunos, com objetivo de granjeá-los para esta ou aquela corrente política, ideológica ou partidária. O professor também não poderá fazer propagandas político-partidárias em sala de aula nem estimular seus alunos a participar de manifestações. Sobretudo, deixando, que os pais ensinem seus filhos à educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

Após uma vereadora, no momento da discussão do Projeto, manifestar-se contrariamente ao mesmo, o vereador Paulo Siufi defendeu que se mantenha o padrão da grade de ensino dentro das escolas municipais. “Esse projeto quer simplesmente manter a grade curricular, nós queremos que dentro das escolas municipais os professores ensinem português, geografia, matemática, ciências, e que eles deixem a educação sexual e a religião para os pais, e a política partidária para os agentes políticos. Esses temas não precisam ser discutidos em salas de aula com crianças, essa formação tem que ser ensinada em casa pela família”, fala.

Ainda segundo Siufi, os professores não devem ser intitulados ativistas políticos e sexuais. “Com esse projeto, queremos que os professores tenham isenção quanto à opção sexual, política partidária e religião de cada um”, diz.

Fonte: Câmara MS

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