Entre os mais de 200 mortos documentados, "há vinte casos que as evidências sugerem a prática de execuções extrajudiciais", afirmou o diretor da ONG, José Miguel Vivanco. Funcionários venezuelanos afirmaram que as duas centenas de mortes ocorreram por confrontos entre delinquentes e forças de segurança durante as operações, realizadas principalmente em zonas populares. Segundo Vivanco, além da "enorme desproporcionalidade" entre criminosos e policiais mortos, os relatos de familiares e de testemunhas "nos permitem chegar à conclusão de que a versão oficial não é confiável".
"O governo da Venezuela tomou a decisão de enfrentar o crime de uma maneira não democrática", denunciou o coordenador-geral da Provea, Rafael Uzcátegui, durante uma coletiva de imprensa conjunta em Washington. Uzcátegui denunciou a "militarização do exercício da segurança dos cidadãos aprofundada pelo governo de Nicolás Maduro", ressaltando que essa prática contraria as recomendações de organismos internacionais e da Constituição venezuelana.
Fonte: Veja
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