Por Rodrigo Constantino
Ted Cruz, um dos candidatos com mais consistência conservadora na corrida presidencial, desistiu após a massacrante derrota em Indiana, o que coloca Donald Trump virtualmente como o candidato pelo Partido Republicano. Não é um quadro que desperte suspiros de emoção nos conservadores tradicionais, e basta ver como vários de renome lutaram contra sua indicação. Fizeram de tudo, mas o topete resistiu, firme e forte. Esse é o ano de um outsider, como resumiu Dr. Carson, ele mesmo uma das boas opções que morreu no caminho.
Unir o Partido Republicano: eis o grande desafio de Trump agora. Quando foi ficando claro que ele realmente tinha grandes chances de levar, sua retórica já foi suavizando um pouco. Muito de seu estilo é tática deliberada para chamar a atenção e atrair esse típico eleitorado cansado do establishment, da elite política tradicional. Trump é menos maluco e descontrolado do que aparenta, isso está claro. Mesmo assim, não será nada fácil ele unir os conservadores em torno de sua candidatura, pois se mostrou polêmico demais e populista demais para o gosto de muitos.
Seu grande aliado nessa batalha é Hillary Clinton. Política é a arte do possível. Trump está longe de ser o candidato ideal, ainda mais para quem tinha Ted Cruz, Marco Rubio, Ben Carson, Carly Fiorina e tantos outros com um preparo e um viés conservador mais sólido. O problema é que nenhum deles cativou os eleitores republicanos. Apenas Trump o fez, e em nível recorde, atraindo gente que não votava há tempos. Ou seja, Trump foi capaz de seduzir “carne nova”, e isso é fundamental em política. É o que restou aos que não aguentam mais o esquerdismo de Obama e do Partido Democrata.
Logo, sendo as únicas opções Trump ou Hillary (ao que tudo indica, pois ela tomou um calor em Indiana e perdeu do velho gagá comunista Bernie Sanders), todos aqueles saturados do politicamente correto, da marcha dos “oprimidos”, da geração mimimi que só enxerga “direitos” e nunca deveres, do antiamericanismo implícito na mensagem multiculturalista, de um governo inchado que cria dependência nos mais pobres, todos esses terão de tampar o nariz e apoiar Trump.
Esqueçam tudo que escutam sobre política americana na imprensa brasileira: só sai lixo! São todos esquerdistas, e por isso pintam os Republicanos como ultraconservadores neandertais machistas e homofóbicos, enquanto os Democratas são vistos como moderados, simpáticos e humanitários altruístas. Obama fez uma péssima gestão, interna e externa, enfraqueceu os Estados Unidos e fortaleceu seus inimigos, não foi capaz de entregar a recuperação econômica prometida e expandiu bastante os tentáculos do Leviatã, criando mais dependência do estado.
É hora de combater isso. O país – e o mundo – não aguentam mais quatro ou oito anos de esquerdismo. E Hillary é bem de esquerda, ao contrário do que nossa imprensa imagina (ela mesma encantada com “o primeiro negro” presidente e, agora, com “a primeira mulher” presidente – como se isso fosse algo desejável por si só, o que o Brasil definitivamente pode atestar que não). Hillary representa mais do mesmo, e o mesmo está indo na direção errada. Trump significa, ao menos, a possibilidade de mudança na direção certa: menos intervenção estatal, mais livre mercado, Estados Unidos falando grosso novamente para intimidar os inimigos da liberdade mundo afora.
Sim, Trump é um tanto imprevisível. Mas, como disse, não é o “maluco” que aparenta, e chegou onde chegou sabendo negociar, ceder, cercar-se de gente competente e trabalhadora. Trump é um empreendedor que já gerou muita riqueza e empregos, enquanto Obama e Hillary são funcionários públicos e políticos de carreira. De um lado, alguém que cria riqueza, pagando muitos impostos; do outro, alguém que só fala em como distribuí-la, consumindo impostos no processo. A escolha é clara.
Fonte: Rodrigo Constantino
"(ela mesma encantada com “o primeiro negro” presidente e, agora, com “a primeira mulher” presidente – como se isso fosse algo desejável por si só, o que o Brasil definitivamente pode atestar que não). "
ResponderExcluiré sério isso? Que merda de texto, que merda de jornalista!! Vc é um lixo!
Que merda de comentário. Que merda de Anônimo! Q merda de comunopetista que agora vai ter que trabalhar. kkkkkk
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